Quando a oração vira R&B: “Se Eu Orar” de Silas Magalhães
- Redação 
- 8 de out.
- 2 min de leitura

Silas Magalhães tem 23 anos e uma habilidade curiosa de transformar oração em música. Dois meses depois de lançar o álbum duplo Não É Só Um Vislumbre, que rodou nas plataformas digitais feito pipoca (mais de 400 mil plays), ele surge com “Se Eu Orar”, primeiro fruto de uma parceria com a esposa, Thais.
A música nasceu de uma semana de jejum e oração que não tinha nada de objetivo musical. Era só ele e Deus e, de repente, um refrão que caiu no coração de Silas como quem tropeça numa pedra no meio da rua. Thais escutou, se envolveu, e ali estava a primeira composição dos três: Deus, Silas e Thais. Um trio improvável, mas funcionando. O som é R&B acústico, intimista, meio que cochichado no ouvido de quem escuta.
O single vem com um visualizer no YouTube, que tenta dar corpo às palavras. A capa da música mostra a ideia de Silas: o coração bagunçado, como uma sala cheia de roupas espalhadas. Parece bobo, mas não é. Ele queria que a capa contasse o que a música diz: vulnerabilidade, confusão, e ainda assim, uma certa ordem emocional que só ele e Deus conseguem enxergar.
Silas nasceu em Santo Antônio de Jesus, Bahia, e começou cedo. Com 11 anos, apareceu no Programa Raul Gil e, desde então, segue misturando trap, R&B e devaneios sobre a vida. Já lançou quatro álbuns e uma penca de singles, mas “Se Eu Orar” tem o peso de quem escreve olhando para dentro, tentando traduzir fé em melodia, sem grandes truques, só a honestidade de quem acredita que Deus, às vezes, escreve refrão para a gente.
Quando a oração vira R&B: “Se Eu Orar” de Silas Magalhães



